The “Refuge” Story

A diferença é algo que a sociedade tende a não aceitar! Seja a opção sexual de uma pessoa, seja as escolhas profissionais de alguém, seja as marcas de nascença, seja uma doença. Este mundo obriga as pessoas a viver na sombra, a refugiarem-se num ideal de perfeição em que sabem que não serão aceites! Na busca de uma ideia que é manipulada por programas de edição de fotografia, numa tipologia que se cria nas redes sociais. Refuge acende as luzes e ilumina a sombra! Refuge celebra a diversidade, a união! Um mundo em que uma flor de nascimento é uma marca no corpo de cada pessoa, onde as sardas são encaradas como realeza, onde doenças como o vitiligo se tornam inéditas, onde borbulhas e estrias que aparecem conforme o crescimento de um individuo se tornam heterógenos. Esta coleção viaja na lente do fotógrafo americano Peter Devito que registou a beleza da diferença, que captou as marcas de nascença e apresentou os testemunhos de diversas pessoas únicas que sofreram por ser diferentes, que se sentiram na sombra por serem belas! “As minhas marcas da pele não me definem, não me tornam feia, não me tornam fraca, pelo contrário, sou mais forte, confidente e bela. “ Neste filme fotográfico palavras como fantasma atingiam o albinismo, perguntas como “Porque és assim?” definem uma pessoa com sardas, “Isso dói?”; “O que se passa de mal com a tua pele?”; “Ninguém irá casar contigo com essa pele”!” refere as marcas do vitiligo, “Porque és negro?” “Tu não podes ser preto”; “Tu não sabes falar inglês” são alguns dos comentários a negros, chineses e pessoas de culturas diferentes. Esta coleção apresenta um ideal de perfeição através da cor singular dos coordenados, o branco. Ao longo desta história são introduzidas cores, ultimações e volumes que representam a nossa singularidade, as nossas marcas, as nossas diferenças